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Noites de fado
Alice Franco
Letra: José d’Almansor [Banco de Letras Inéditas]
Música: Fado Mouraria [popular]
2010
Conteúdo retirado do áudio-livro publicado no âmbito do concurso e de igual forma intitulado, Há Fado na Mouraria. O livro foi editado e publicado pela Boca, em colaboração com a Associação Renovar a Mouraria.
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Noites de fado
Alice Franco
Letra: José d’Almansor [Banco de Letras Inéditas]
Música: Fado Mouraria [popular]
2010
Conteúdo retirado do áudio-livro publicado no âmbito do concurso e de igual forma intitulado, Há Fado na Mouraria. O livro foi editado e publicado pela Boca, em colaboração com a Associação Renovar a Mouraria.
#háfadonamouraria
Não se cansa não se deita
Nunca tem sono este fado
Minha voz anda desfeita
Porque a ela anda pegado
Nunca este fado tem sono
Anda acordado por nós
Mora na noite sem dono
Descansa na minha voz
Ai que dor tão benfazeja
Ai que alegria e que Cruz
Ai que vontade que seja
De novo dia sem luz
Já me posso ir deitar
Dorme em paz, meu coração
Passei a noite a rezar
O fado é a minha oração.
Alice Franco tem 33 anos e é fadista. Cantou pela primeira vez em público em 2008, no restaurante O Bragança, em Moscavide, embora cantasse desde menina em casa e em festas de catequese. Entrou no Fado por vontade e persistência. Sentia necessidade de fazer aquilo de que mais gosta, cantar, e não poderia ser outro género que não o Fado. Frequentou a Escola de Fado Alverquense durante um ano e meio, mas foi nas aulas particulares com o professor Jacinto Carminho que moldou a sua forma de cantar.
Concorreu ao Há Fado na Mouraria pela experiência e pensando numa possível projecção no futuro, sem esquecer o estímulo dos prémios. À sua disposição encontrou um Banco de Letras Inéditas onde descobriu os três poemas originais com que se inscreveu no concurso e que entretanto gravou em Sonhos, o seu primeiro disco a solo. Alice deixa, por isso, um agradecimento especial a José d’Almansor, Paco Faraldo e José Luís Gordo, autores das letras por si escolhidas, e a todos os letristas que disponibilizaram aos concorrentes tão belos poemas para novos fados.
Nunca tem sono este fado
Minha voz anda desfeita
Porque a ela anda pegado
Nunca este fado tem sono
Anda acordado por nós
Mora na noite sem dono
Descansa na minha voz
Ai que dor tão benfazeja
Ai que alegria e que Cruz
Ai que vontade que seja
De novo dia sem luz
Já me posso ir deitar
Dorme em paz, meu coração
Passei a noite a rezar
O fado é a minha oração.
Alice Franco tem 33 anos e é fadista. Cantou pela primeira vez em público em 2008, no restaurante O Bragança, em Moscavide, embora cantasse desde menina em casa e em festas de catequese. Entrou no Fado por vontade e persistência. Sentia necessidade de fazer aquilo de que mais gosta, cantar, e não poderia ser outro género que não o Fado. Frequentou a Escola de Fado Alverquense durante um ano e meio, mas foi nas aulas particulares com o professor Jacinto Carminho que moldou a sua forma de cantar.
Concorreu ao Há Fado na Mouraria pela experiência e pensando numa possível projecção no futuro, sem esquecer o estímulo dos prémios. À sua disposição encontrou um Banco de Letras Inéditas onde descobriu os três poemas originais com que se inscreveu no concurso e que entretanto gravou em Sonhos, o seu primeiro disco a solo. Alice deixa, por isso, um agradecimento especial a José d’Almansor, Paco Faraldo e José Luís Gordo, autores das letras por si escolhidas, e a todos os letristas que disponibilizaram aos concorrentes tão belos poemas para novos fados.